sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Mais uma vez o FPM

O fim de ano chegou e as prefeituras estão em dificuldades enormes. Abaixo, trechos de matéria elaborada pela asessoria de comunicação da AMM (Associação Mineira de Municípios):

--> Como previsto, o Governo Federal vai pagar, no próximo dia 10 de dezembro, os repasses do 1º decêndio de dezembro, e o 1% relacionado ao Fundo de Participação dos Municípios - FPM. O repasse deve ajudar os gestores públicos a pagar o 13º salário de seus servidores.  Porém, esses valores não vão resolver os problemas enfrentados pelos gestores neste final de mandato.

Desta forma será creditado na próxima segunda-feira, nas contas das prefeituras, o repasse do FPM referente ao 1º decêndio do mês de dezembro. Em valores já descontados do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, o repasse do FPM será de R$ 2.444.668.851,88. Em valores brutos, incluindo a retenção do FUNDEB, o montante é de R$ 3.055.836.064,85.

O FPM acumulado do ano até o primeiro decêndio de dezembro (de 01 de janeiro a 10 de dezembro de 2012) é de R$ 61,3 bilhões, em valores brutos. Em comparação com os valores do mesmo período de 2011, cuja a soma é de R$ 59.5 bilhões, observa-se um ligeiro aumento de 2.7%. Entretanto, a comparação correta a ser feita é com os valores atualizados. Corrigido pelo IPCA, o montante de 2011 equivale a R$ 66.1 bilhões. Com isso em relação ao montante de 2012, observa-se  uma queda de 7,25%.  
Essa queda é fruto da redução dos repasses do Governo Federal devido à crise econômica e se agravou com as constantes desonerações de impostos para a indústria feita pela União.

Com as medidas, os municípios deixaram de arrecadar nesse ano mais de R$ 1,7 bilhão provenientes das ações de incentivo ao consumo feito pelo governo federal. O piso salarial do Magistério também foi outro ponto que agravou as dificuldades financeiras dos municípios onerando as cidades brasileiras em R$ 5,21 bilhões, mais o salário mínimo que representou R$ 2,6 bilhões de gastos para os cofres das prefeituras.

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