sexta-feira, 20 de julho de 2018

Adeus, comandante

Rui Lara e Alisson Diego - janeiro de 2015
Eu o chamava carinhosamente de comandante. Não sei bem onde criei esse “apelido”, logo eu, que nunca fui muito afeito a apelidos. Mas essa alcunha, em especial, era uma genuína deferência, coisa de amigos mesmo. Devo tê-la criado num de nossos tantos encontros regados a muitas histórias e algum uísque.

Aprendi muito com Rui Alberto Lara, não só sobre política, mas sobre Itaguara e sobre a vida. Foram muitos anos de uma inesquecível convivência que se tornou uma bela e sincera amizade. A garganta deu um nó quando soube da notícia e as palavras fugiram todas do repertório do poeta.

Há apenas tristura grande na minha alma, dessas de amargar o tempo. Há também um vácuo que, sei, não será suprido. Resta a mais plangente dor e a mais terna lembrança. Rui Lara está eternamente presente na história de nossa Itaguara como um abnegado gestor público e na história de cada um de seus amigos como um ser humano ímpar. Ímpar!

Até um dia, comandante!