Um modesto poema de minha autoria (in Primeiros Poemas, 2006) em homenagem ao centenário do gênio cordisburguense-itaguarense-mineiro-cosmopolita Guimarães Rosa:
Nonada surgiu um homem...
Quem era aquele homem
que tão bem retratava o sertão?
Médico, poeta, soldado e rebelde.
O tempo passa,
mas as marcas continuam.
A reprodução da vida sertaneja não passa,
é para a posteridade.
Por trás de cada Manuelzão, Miguilim,
suas estórias, “Primeiras Estórias”.
Epopéias do rico e inspirador sertão,
Grande sertão...
Capaz de retratar simples pessoas
e transformá-las em indecifráveis personagens.
Majores, Argemiros, Riobaldos, Diadorins ...
Não era comum aquele homem!
Bruxo, mágico, místico?
Não. Apenas um inventor;
sagaz e ousado inventor
à frente de seu tempo.
Dos rios para os mares,
Dos livros para as academias,
Do sertão para o mundo.
Tratava de diplomacia, causos, religiões e idiomas
com a mesma maestria.
Não escrevia apenas; não ajuntava as palavras;
compunha melodias.
Aquele homem faz-nos crer
que as oportunidades são para todos,
Basta acreditar, viver e sonhar!
Nonada desapareceu aquele homem...
Mas ele não morreu,
apenas ficou encantado
e também nos encantou!
Quem era aquele homem
que tão bem retratava o sertão?
Médico, poeta, soldado e rebelde.
O tempo passa,
mas as marcas continuam.
A reprodução da vida sertaneja não passa,
é para a posteridade.
Por trás de cada Manuelzão, Miguilim,
suas estórias, “Primeiras Estórias”.
Epopéias do rico e inspirador sertão,
Grande sertão...
Capaz de retratar simples pessoas
e transformá-las em indecifráveis personagens.
Majores, Argemiros, Riobaldos, Diadorins ...
Não era comum aquele homem!
Bruxo, mágico, místico?
Não. Apenas um inventor;
sagaz e ousado inventor
à frente de seu tempo.
Dos rios para os mares,
Dos livros para as academias,
Do sertão para o mundo.
Tratava de diplomacia, causos, religiões e idiomas
com a mesma maestria.
Não escrevia apenas; não ajuntava as palavras;
compunha melodias.
Aquele homem faz-nos crer
que as oportunidades são para todos,
Basta acreditar, viver e sonhar!
Nonada desapareceu aquele homem...
Mas ele não morreu,
apenas ficou encantado
e também nos encantou!