quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Amigos da Biblioteca

Primeiros membros da Associação Amigos da Biblioteca

A Biblioteca Pública Guimarães Rosa ganhou um reforço de peso: a Associação de Amigos da Biblioteca Pública Municipal Guimarães Rosa (AABPGR), criada em meados de janeiro. Os objetivos da Associação, que atuará nas áreas cultural e social e não possui fins lucrativos, são: promover ações relacionadas ao fomento da leitura e à difusão da literatura; conservação e divulgação do acervo da Biblioteca; promover cursos, seminários, palestras e realizar estudos e pesquisas , produzindo e divulgando informações e conhecimento relacionados a acervos bibliográficos e a leitura técnica e de lazer.

A comunidade está convidada a participar e trabalhar para o sucesso desta iniciativa. Promover a cultura e a educação devem ser um compromisso de todos os itaguarenses.

Acima, foto da primeira reunião da Associação.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Governo Federal promove encontro de prefeitos em Brasília


Para orientar os gestores municipais, o Governo Federal está promovendo nesta semana o "Encontro Nacional de Novos Prefeitos e Prefeitas", em Brasília. Com o tema "Municípios Fortes, Brasil Sustentável", o evento tem o objetivo de auxiliar os gestores municipais com informações sobre programas e ações federais que ajudarão a iniciar os mandatos, ou dar continuidade à gestão municipal, com foco no desenvolvimento sustentável.

O evento possui atividades simultâneas no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, com a apresentação dos projetos do Governo Federal e ações de boas práticas na gestão pública. O encontro também reúne os principais Ministérios e órgãos do Governo Federal para apresentarem suas políticas, organizadas em quatro eixos:


- desenvolvimento social;
- desenvolvimento econômico;
- desenvolvimento ambiental e urbano e
- participação social e cidadania.

O prefeito Alisson Diego está em Brasília e participa do Encontro: "Esperamos conhecer ainda mais os programas federais e estreitar laços com o Governo, mas também precisamos buscar soluções para a crise que tem atingido os municípios brasileiros. Esperamos o apoio do Governo Federal", ressalta o prefeito de Itaguara.

- Com informações da AMM (Associação Mineira de Municípios)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

2013 começa com trabalho

A Prefeitura de Itaguara começou 2013 com diversas ações. A Secretaria Municipal de Obras neste mês de janeiro está sinalizando as comunidades rurais, construindo um passeio público de acesso ao Bairro Vista Alegre (antigo pedido da comunidade) e fazendo manutenções emergenciais das estradas rurais e vias públicas.

Abaixo, veja algumas fotos dos trabalhos iniciais de 2013:

calçada de acesso ao Vista Alegre

melhoria da acessbilidade dos moradores do Vista Alegre

Sinalizações nas principais comunidades rurais

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Itaguara Folia 2013

A Secretaria Municipal de Cultura anunciou nesta segunda-feira a programação oficial do Carnaval 2013. O Carnaval deste ano promete ser bem cultural com músicas tradicionais para relembrar as antigas folias.  Abaixo, programação do evento (clique para ampliar):

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Museu Sagarana organiza exposição CorteCostura



O Museu Sagarana abre, nesta semana, a Exposição Corte e Costura, uma homenagem à tradição do ofício dos alfaiates e costureiras da cidade. Confira mais detalhes:

A Exposição -> "CORTECOSTURA": Exposição em homenagem ao ofício dos alfaiates e costureiras da cidade. A ideia do "enviesar" como fio condutor; a tradição oral na perpetuação do ofício; a roupa, como maneira de ser no mundo.

Onde? MUSA - Museu Sagarana
Itaguara - MG
Rua Mário Lima, 37, centro.
Horário de funcionamento:
Terças a sexta de 8h30min às 17h / Sábado de 13h às 17h / Domingo de 8h30min às 12h30min.

Quem? Curadoria: Marcelo Costa
Monitores: Adalton Cunha e Danival Bruno
Montagem: Equipe do Museu Sagarana
Apoio: Móveis Conquista, Luciana Móveis

Realização: Museu Sagarana e Prefeitura de Itaguara
ANO: 2013


"Conversavam de certa feita um alfaiate e uma costureira. Falavam das nuances de sua profissão, das novas modas e tendências e de como era difícil agradar os clientes. 

O alfaiate dizia então que seus clientes quando o procuravam, já tinham uma boa ideia do que queriam. Aceitavam sugestões de bom grado, e de modo geral, eram facilmente atendidos.
 

Já a costureira comentava exatamente sobre o quanto era difícil agradar as mulheres. Estas queriam sempre que suas roupas fossem de um tamanho menor do que aquele que efetivamente usavam, reclamavam dos estilos, dos tecidos, das cores da moda. A costureira que tinha um pouco de filósofa também concluiu: mulher gosta que as coisas se ajustem a elas, mas elas próprias dificilmente se ajustam às novas circunstancias. Quando algo novo entra em suas vidas, é necessário abrir espaço para que este novo elemento receba sol e água e possa assim crescer, do contrario, acaba sufocado....
 

Como naquele velho poema de Fernando Pessoa: “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Texto: Cezar F. Microcontos de um cotidiano fugaz – junho 2012

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Ampliação da Pediatria


A Prefeitura Municipal de Itaguara amplia a partir de hoje o atendimento pediátrico do município - uma reivindicação antiga da população. Nos últimos oito anos, havia 60 consultas pediátricas por semana. A partir de agora serão 72 consultas semanais. "Apesar das dificuldades financeiras que estamos passando, a questão da pediatria era uma importante reivindicação e que colocamos como prioridade na agenda da saúde para este ano. Dissemos que ampliaríamos o serviço este ano e estamos cumprindo a nossa palavra", disse o prefeito Alisson Diego.

Leia abaixo, trechos da reportagem do Fantástico de abril de 2011 sobre a questão da falta de pediatras no Brasil:

Toda mãe, todo pai, até uma criança sabe o valor do pediatra. E todo mundo é capaz de imaginar o drama de não ter este médico quando mais se precisa.


A busca desesperada por um médico especialista em crianças, o pediatra, virou situação comum em todo o país. Porque, no Brasil, hoje, faltam pediatras. Em 1996, 13,6% dos médicos eram pediatras. Hoje, 9,8%.


A explicação para faltar mais pediatras do que outros médicos começa nas faculdades: os alunos de medicina estão desistindo da pediatria.


“Até uns dez anos atrás, um quarto dos cem alunos de cada turma da santa casa tinham essa preferência, pediatria. No correr do último decênio, nós notamos que houve uma queda no interesse, conta o pediatra Júlio Toporovski. 

 

Ele atende em consultório e também na Santa Casa de São Paulo, onde, há 40 anos, é professor na residência em pediatria. A residência é um curso prático, feito depois dos seis anos obrigatórios de medicina. Referência na área, Doutor Julio sabe que o problema de falta de pediatras é nacional.
“Na minha turma só eu fiz pediatria, de 50 alunos”, diz a residente de pediatria Karina de Oliveira.

 

Com a diminuição da procura da pediatria, nós fomos perdendo bolsas. Então hoje nós temos 10 vagas, mas só seis bolsas, explica José Eduardo Bueno, coordenador de pediatria da PUC/Sorocaba.
O número de inscritos para a prova nacional que dá o título de pediatra depois de feita a residência caiu 42% nos últimos 12 anos.

 

“Se nós não fizermos nada hoje, nós não teremos pediatras no futuro”, alerta Gloria Barreto Lopes, presidente da Sociedade Sergipana de Pediatria.
No estado de Sergipe, existem dois hospitais que oferecem residência em pediatria, mas neste ano nenhuma vaga foi ocupada. Em um deles, por falta de residentes, o atendimento às crianças já está sendo prejudicado.


(...)

As equipes do Fantástico percorreram o Brasil de norte a sul. De Pernambuco ao Rio Grande do Sul. E a situação é sempre a mesma. Faltam médicos para atender as crianças. Mas por quê? Por que tantos pediatras estão pedindo demissão? E por que os estudantes de medicina não querem mais saber dessa especialidade?


“Meu pai é cirurgião-geral. Por ele, eu não faria pediatria. Então eu não sofri influência de ninguém, porque ele falava: ‘Filha, você vai morrer de fome’”, relata a residente Marcela Romangneli.

Contra a carreira de pediatra, conta também o fantasma dos telefonemas a qualquer hora do dia ou da noite.


“Eu procuro ligar sempre, antes de dar qualquer coisa. Eu acho que eles preferem que ligue”, acredita a mãe Andrea Sirolin.


A repórter pergunta se o Dr. Toporovski concorda: “Eu prefiro que não liguem, mas faz parte da profissão. É uma consulta, 200 telefonemas”, brinca o médico.


E as ligações fora de hora são apenas uma das razões. “O pediatra trabalha muito, recebe telefonema em casa, tem que estar à disposição da família. E ganha pouco”, Ricardo Gurgel, vice-presidente da Sociedade Sergipana de Pediatria.

 
O médico Eduardo da Costa e Silva, de 37 anos, desistiu rapidamente da pediatria. Encarou mais dois anos de nova residência e virou radiologista - faz laudos de exames de imagem e quase não tem lida com pacientes.
“Agora, para ganhar o mesmo, eu trabalho menos. Eu não trabalho dando plantão. Tenho horário mais ou menos fixo, de segunda a sexta, sei mais ou menos a hora que vou sair para casa, sei a hora que vou entrar no trabalho. Não é o dia-a-dia do pediatra comum”. “O aluno quer uma coisa cada vez mais especializada. Ele gosta da tecnologia. Ele quer que trabalhe com as especialidades que tenham procedimentos, porque isso leva a uma melhor remuneração”, conta Jucille Meneses, presidente de Pediatria de Pernambuco.

 
Procedimentos são exames, cirurgias, ações pagas à parte. Na pediatria, tudo isso é raro. O dia-a-dia é feito só de consultas. E consultas demoradas.
“A criança não te diz o que sente, muitas vezes. É um trabalho de detetive. Você olha para ela entrando, olhando, vendo e tal, a mãe te dá uma noção. Você precisa ter paciência e ir juntando as pecinhas pra conseguir chegar a um diagnóstico”, afirma a pediatra Daniele Castro.  


(...)

O Ministério da Saúde fez uma pesquisa em 2008 com diretores de hospitais públicos para saber para qual especialidade é mais difícil encontrar profissionais. Deu pediatria em primeiro lugar.  
“A gente tem mais dificuldade de conseguir contratar o profissional pediatra do que outras especialidades da área médica”, confirma Hans Dohmann, secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro.


(...)

Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1660059-15605,00.html