terça-feira, 9 de agosto de 2011

Ode ao Dicionário

Mais um poema de um menino que sempre adorou ler e que aprendeu a gostar de dicionário, mais que um livro-consulta o dicionário se transformou em quase "um amigo" do jovenzinho poeta.

Ode ao Dicionário (A. Diego)

Quão injustos os que o chamam “Pai dos burros”,
Quando na verdade é o “amigo dos sábios”!

Pelos périplos, na imensidão
do Oceano da Linguagem,
ele é o farol rutilante que nos guia
sobre as desventuras nos mares bravios.

Amigo impassível dos parcos escritores anônimos,
conselheiro mudo dos pródigos literatos consagrados.
Predisposto sempre a auxiliar em qualquer prédica.

Irmão mais moço da Gramática,
não é moralista, nem faz juízo algum.
Possuidor de uma vivacidade mórbida...
É um misto entre o prosaico e o imprescindível!

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