Para a minha surpresa, o poema Relicário Hedonista, que inscrevi no Concurso Nacional de Novos Poetas, ficou classificado entre os 10 melhores. Compartilho-o aqui, agradecendo aos amigos que incentivam-me a continuar escrevendo:
Relicário Hedonista
Guardo meus
prazeres
Para quando
não sei
Algo me diz
que devo guardá-los
Às vezes sigo
malditos deveres
outrora ditos
Meus
professores me ensinaram
números e
letras
E muito pouco
de mim
Acordo cedo
Durmo pouco
E penso
Amanheço
assim
Porque
anoiteço enevoado
Enquanto isso
Guardo os
meus prazeres
Para o amanhã
Acaso não
venha
Terá me dado
ao menos
a alegria de
guardá-los
Na espera, o
desfrutar é sádico
O futuro
O amanhã
Que me
importam essas palavras?
São ficções
do universo
Constantemente rio de mim
diante desse
mares
de vãos
filosofares.
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